Bom, a partir de hoje estão abertas as postagens. Você já deve ter lido ao lado o objetivo deste blog, portanto maníacos por TV entrem em contato, enviem dúvidas, criticas e sugestões, todas serão bem-vindas.
Você já parou pra pensar?
O Brasil é um país praticamente audiovisual, pouco se lê, mas muito se assiste TV. Eu arriscaria ainda mais, acredito que a TV formou uma identidade para a cultura e o povo brasileiro e quando digo isso não me refeiro exclusivamente a Globo. Chaves, Chapolim. Carrossel, Ursinhos Carinhosos, Vovó Mafalda, Bozo, Porta da esperança, Topa Tudo por Dinheiro, Pantanal Clube do Bolinha e alguns outros são programas que marcaram na história e na vida de muita gente e não são globais.
A TV é um lixo? As vezes sim, mas até ai podemos reciclar. Dos programas considerados “ruins” por grandes intelectuais podemos tirar grandes lições ou simplesmete momentos de diversão e entretenimento. Do Caldeirão o Soletrando, da novela, temas sociais que mobilizam uma discução nacional. Do Big Brother, momentos de emoção (alegria, ódio, vingaça, curiosidade) e diversão. Do Domingo Legal, pessoas saem com uma nova esperança quando ajudadas, pra nós absurdo e tolo, pra quem recebe um alivio.
Enfim, assim como na dramaturgia, toda mocinha esconde uma vilã e toda vilã no fundo tem sentimentos. Com a televisão é assim, uma relação de ódio e amor, mas que não se fica sem. Pelo menos eu não consigo.
Viva a TV brasileira!
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Um comentário:
Acho que quando vamos valorar o uso da televisão (e seus programas), temos que ter mais cuidado. Penso que o discurso que poderia circular por esse espaço possa estar propondo uma problematização, logo, não uma discussão romanceada sobre a televisão, com a qual já somos bombardeados, estando em frente a ela ou não. Ajudar pessoas no "Domingo Legal" é legal? É UMA PRÁTICA ASSISTENCIALISTA, isso sim. Que possamos construir outros discursos, que não esses que insistem em nos atravessar...
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