sexta-feira, 13 de junho de 2008

Camarote TV COM

Na segunda-feira, dia 09, a TV COM lançou sua nova programação, nova marca, novos estúdios, e novos apresentadores. O Camarote TV COM é o programa carro chefe desta nova temporada da emissora. Kátia Suman e Rodrigo Lopes estarão a cada dia ao vivo em algum lugar de Porto Alegre. Uma união de jornalismo e entretenimento com duração de uma hora e meia, um grande desafio para produção e a técnica por levar a cada dia o cenário para um local diferente.

O programa de estréia, foi apresentado do Teatro Bourbon Country, e os apresentadores tiveram uma sintonia e estão alinhados com os objetivos. Uma dupla que se complementa: Kátia mais alegre e entendida do cenário cultural. Rodrigo, mais sério, jornalista premiado de Zero Hora, atento ao lado jornalistico do Camarote.

Itinerante
Há algum tempo tenho a idéia de produzir um telejornal que seja apresentado a cada dia de uma cidade diferente do RS. Lembra da caravana no ano das eleições feita pela Rede Globo ? Algo parecido, mas que os apresentadores somente viajem e recebam as notícias todas produzidas por uma redação fixa e antenada com tudo o que acontece no estado.

A proximidade do telejornal ou do programa com o seu telespectador gera uma cumplicidade do público. As pessoas se apropriam da produção e vão interagir e dar resultos interessantes não só na audiência mas também no conteúdo.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Voltei

Sim, eu abandonei o blog. Peço desculpas a quem estava habituado a ler (pelo menos minha colega Karina sentiu falta) e que nos últimos tempos não encontrou nenhuma novidade por aqui. Estou muito envolvido com tantas outras coisas que acabei me descuidando, são prioridades. Vejam:

- Continuo na Radiovia Free way
- Estou na produção e assessoria de imprensa da Alvoroço Filmes, gravando o longa Dá 1 Tempo!.
- Produzindo um programa de telejornalismo que está dando muito trabalho
- Produzindo matéria pro Babélia
- Monitoria na Semana da Comunicação

Acho que é isso. Nesse tempo todo tentei entrevista com o Rafinha do CQC, com a Rede Pampa pra falar sobre o Studio Pampa e não tive respostas.

Porém, vamos botar o assunto em dia e atualizar o que tem acontecido na televisão.

- Final da novela Duas Caras: Destaque para a divisão do capítulo final entre sexta e sábado, assim não ficou todos os finais acumulados em um dia só. Casamento sempre incomoda em final de novela, mas dessa vez o enlace coletivo na Portelinha acabou com a chatice sendo todos de uma vez só. Apesar da brilhante atuação de Aline Moraes no papel de Silvia, faltou emoção e empolgação no final da história.

- A Favorita: Apesar do nome parecer mexicano, inclusive de alguns personagens (Augusto César, Zé Bob, Donatela) a novela é brasileira e da Globo. Achei bastante atraente a proposta de roteiro, tem um potencial de trama muito bom para se desenvolver, vamos saber se o autor conseguirá prender o público. Já estão pipocando criticas por aí, e números “ruins” de ibope sendo divulgados. Ora, novela “das oito” sempre inicia por baixo e acaba no auge, lembram de América? Ponto para a trilha sonora que tem Bajofondo no set list.

- CQC: Nunca falei desse programa aqui porque estava esperando pra ver se ele iria cair no gosto popular, e parece que conseguiu. Quero fazer uma matéria sobre isso ainda, mas ta difícil. Por enquanto me basta dizer que está ficando cada vez melhor, vale a pena conferir. A integração de matérias entre os CQC's dos outros países é um exmplo perfeito de hibridismo. Pra quem não pode ver ao vivo e nem a reprise nem os vídeos no site Mais Band. Pânico já era!!

- SBT: Alguém avisa o Silvio que estamos no século 21. Sou e sempre fui telespectador assíduo do SBT, por isso me permito criticar. A emissora simplesmente parou no tempo. Ela ganhou força levando entretenimento e alegria para as classes mais baixas, porém, nem isso conseguem fazer mais. A emissora precisa se renovar e firmar a sua identidade com um visual mais moderno. De todo a programação por incrível que pareça, o Programa da Hebe é o que mais evoluiu nesses últimos meses. Apesar de manter o sofá, e as rosas o cenário está super elegante, com uma orquestra no palco e a dama da TV brasileiro afiada como nunca.

- Record: Pois que diria que alguém bateria de frente com a Globo e não sairia machucada. Pois a Rede Record esta conseguindo essa façanha. O sucesso dos Mutantes é uma prova disso. Outro destaque é o programa Hoje em Dia, inteligente e engraçado na medida certa. A única coisa que lamento é o tal Balanço geral, o programa desnecessário.

Nossa, tanta coisa pra escrever. E na semana que vem tem o lançamento da nova TV Com. Agora vou parando por aqui, no próximo post continuo com os meus comentários.

domingo, 27 de abril de 2008

Com a palavra, Frei Betto

No dia 24/04 aconteceu na Unisinos mais um encontro comemorativo aos 35 anos da Comunicação. Desta Vez, com o tema "Mídia, Poder e Cidadania", o palestrandte foi Frei Betto. Crítica, irônia e irreverência deram o tom da explanação. Veja abaixo um vídeo onde palestrante fala sobre a TV. E com esse vídeo me questiono: Deveria ser o fim do entretenimento na televisão? Não existe mais bom jornalismo e bom entretenimento? E a união dos dois, será realmente possível? Ou isso tudo é uma espetacularização das informações pela mídia?

sexta-feira, 11 de abril de 2008

O que fazer com as manhãs?

Historicamente as manhãs nas emissoras têm como público alvo as donas de casa e as crianças. Programas de variedades, culinária, entrevistas, dicas sobre as tarefas do lar são as características do Mais Você, Hoje em Dia e Bom Dia Mulher. Esse formato parece estar ultrapassado. Um exemplo disso é as diversas mudanças que o programa Mais Você sofreu para reconquistar a audiência perdida. Um recurso que está sendo utilizado é uma interação com o jornalismo da emissora. Informações sobre o trânsito, as últimas notícias da manhã e reportagens sobre fatos marcantes (como o caso Isabella) tem marcado presença nesses programas matinais que até então tinham a culinária como prioridade. Fica visível que a informação está cada vez mais em evidência.

E as crianças?

Já para o publico infantil, muito desenho animado e adeus aos programas educativos. Até o ano passado a apresentadora Xuxa Meneguel, tinha na Rede Globo o TV XUXA. Qualquer criança que parasse na frente da televisão sairia entediada, o programa era cansativo, mas tinha conteúdo. Ele não estava adequado ao perfil das crianças, que hoje estão no mesmo ritmo dos adultos, tudo deve ser muito rápido e dinâmico. Resultado: Pouca audiência e programa fora da grade.

Já no SBT o Bom Dia e Cia. ganhou espaço com desenhos animados que estão sem sintonia com a “criança contemporânea”. É um diferencial é a apresentação feita por crianças que parece dar certo, pelo menos às vezes. No Sábado Animado também do SBT, a menina Maysa de apenas quatro anos de idade, faz do programa o seu momento de recreação, o que gera algumas pérolas presentes no You Tube.

De adaptação em adaptação as manhãs vão ganhando um novo formato. Deixando der ter um público exclusivo, privilegiando a diversidade da audiência. Afinal de contas, alguns homens já aprenderam muito com os ditos programas femininos e muitos adultos ainda adoram ver desenhos.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Utopia?

A palavra popular vem carregada de um peso negativo muito forte. Um evento, uma festa e a cultura, para serem populares, ou seja, estarem ao alcance do povo, precisam custar barato ou não gerar custos. Isso resulta na falta de qualidade do produto, contribuindo ainda mais para a imagem negativa do “ser popular.”


O atual jornalismo popular acaba esbarrando nesse mesmo problema: falta de qualidade. E o pior é que no caso do Balanço Geral, da Record, e do Aqui Agora, do SBT, o problema não são os custos, mas sim a exploração da emoção, as imagens fortes, os depoimentos intensos, o sensacionalismo. Essa é a forma mais fácil e barata de conquistar audiência e, por conseqüência, patrocinadores.

Decidi nesse post expressar minha opinião invés de buscar entrevistas e teorias porque me incomoda que esses programas apresentem o que fazem como jornalismo. Princípios básicos como ouvir os diversos lados do fato, pesquisar e confirmar informações e ser ético foram esquecidos por alguns.

Um bom exemplo...

Em fevereiro, o programa Balanço Geral produziu uma matéria sobre a falta de uma passarela para os moradores da Vila Areia que fica ás margens da Free Way no km 94. O apresentador foi para a rodovia, levou junto aproximadamente seis moradores e ficaram atravessando de um lado para o outro a BR-290. Além disso, ficou questionando porque os veículos não paravam para as pessoas passarem, reclamou também da velocidade alta dos veículos e criticou a Concepa, concessionária que administradora da rodovia, por não tomar providências.

Por que expor as pessoas da vila ao risco de atravessar a rodovia várias vezes?A Free Way é uma estrada de alta velocidade, é permitido aos carros trafegarem a 100km/h, pessoas não devem atravessar por ali, até porque existe uma passarela de pedestres a um quilômetro dali.
Código de Ética do Jornalista, Art. 6º " É dever do jornalista não colocar em risco a integridade das fontes e dos profissionais com quem trabalha."


Como é possivel fazer jornalismo denunciando e reivindicando algo pra comunidade sem falar com quem pode responder os pedidos? Não houve pluralidade de fontes.
Denunciar sem pesquisar as informações e explorar a imagem humana sem responsabilidade. Isso é jornalismo popular? Ou melhor isso é jornalismo? Pra mim é uma forma ultrapassada e anti-ética de prender a pessoa na frente da TV. Em alguns estados está funcionando, em São Paulo e Santa Catarina o programa tem uma ótima audiência, já no RS, vamos aguardar e ver.

O jornalismo popular deve ser aquele que busca auxiliar o povo nas suas necessidades, a ponto de criar laços com a comunidade, mas sem explorar o sofrimento humano ou subestimar a inteligência do telespectador ou leitor. Sim, isso é possível!
Uma visão de um estudante que não conhece o mercado capitalista? Talvez, mas é a opinião de quem, mesmo gerando lucros, busca se reinventar e fazer a diferença.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Sobre a TV...

Esse blog tem como objetivo comentar e trazer novidades relacionadas a televisão porém, vamos abrir uma exceção.

Ontem aconteceu a aula inaugural da Comunicação da Unisinos com o Zeca Camargo. Após a sua explanação a platéia começou a sessão de perguntas e uma delas foi: O papel da TV é educar ou entreter? Resolvi tratar sobre isso nesse post, pois esta pergunta permanece latente na cabeça dos envolvidos nesse meio de comunicação de massa.
Pois bem, o Zeca respondeu (e eu concordo com a opinião dele) que a TV deve cumprir os dois papéis, entreter e educar. Ressaltou então as matérias feitas pelo Fantástico que falavam de forma inovadora e interessante sobre Filosofia e Física. O apresentador completou ainda: “o telespectador não quer uma lousa na TV”.

Quase no final do encontro, baseada nessa afirmação do Zeca, a professora de “Português para Comunicação”, Cláudia Sepé levantou uma questão sobre a substituição do educador pela televisão e o não cumprimento do seu papel. Zeca explicou que TV vem para somar com a educação da escola, visto que é na academia que se busca por profissionais para tratar de assuntos educacionais na telinha.

Enfim, uma boa questão para debate.


Blog
O Zeca comentou sobre a convergência das mídias com a internet, os blogs que já possuiu e o seu atual no G1. “Já recebi criticas pelos textos longos no blog, mas não existe um formato pra isso, é uma mídia recente e cada um pode fazer da maneira que quiser”. Ele contou ainda que uma vez captou diversas fotos de máquinas de refrigerante e postou no blog porque achava bonito. Inspirado nisso segue abaixo diversas fotos de caretas do próprio Zeca durante a coletiva à imprensa ontem antes da palestra na aula inaugural.


Curiosidades
Sempre fui muito observador e isso me fez perceber algumas coisas sem importância que não percebemos na TV.

- O sotaque de mineiro ainda é muito presente na fala do Zeca.
- Ele é uma das poucas pessoas que conseguem aparecer mais magro na televisão.
- O apresentador fala mais “entende” que o próprio Pelé, dono do bordão.

terça-feira, 18 de março de 2008

Audiência

Quero agradecer a visita de todos no blog. Apesar de não comentarem, sei que estou sendo visitado porque muitos me alertaram para erros de português. E isso não é ironia, valeu mesmo!!!